domingo, 17 de abril de 2016

Jogos (Parte I )

Um ano  desde que meu Dono fechou pela primeira vez a coleira que uso com orgulho e prazer. Nossa comemoração aconteceu de uma forma que nunca mais esquecerei em minha vida.
Dono me avisou que teríamos um final de semana na casa de um conhecido e que seriamos 4 casais, muitas conversas tive com ele sobre estarmos presentes em sessões de outros membros do BDSM, me estimula e assusta essa ideia, claro que fico estimulada em ver, meu lado voyeur aflora imediatamente, mas por outro lado posso estar exposta para todos ao ser usada em sessão por meu Dono.
Horário combinado, estou esperando por meu Dono que chega pontualmente, entro no carro, sento e:
_ Boa tarde minha menina, suba o vestido quero mais da metade das coxas à mostra.
Obedeço prontamente, sei que ele me olha, me excito.
_ É assim que gosto, obediente e exposta para mim.
Lhe respondo, sou sua. Passam pouco mais de uma hora e meia que estamos rodando, uma vez ou outra Dono coloca a mão em minha coxa, aperta, sobe por ela até a dobra da coxa com a virilha, fecho os olhos e aproveito a sensação, o desejo é que ele vá adiante, mas, não, para sadicamente e afasta a mão.
Então ouço sua voz.
_ Abra o porta luvas e retire um saquinho de veludo azul.
Imediatamente abro e pego o saco, tenho em meu colo o contraste do azul intenso contra o branco de minhas coxas nuas.
_ Abra!
Obedeço trêmula, um presente? O que meu Dono trouxe para mim? Desato o nó de um cordão amarelo ouro, começo a abrir o saco de veludo retiro um vibrador. Olho para meu Dono e digo outro brinquedinho de prazer e ele me manda ligar, um pequeno botão na base aperto, mas nada acontece. Acostumada já com as surpresas de meu Dono nada pergunto apenas digo pronto Dono.
_ Coloque e cruze as pernas.
Imediatamente obedeço, estou encharcada de tanto desejar a mão de meu Dono que o vibrador escorrega facilmente, cruzo as pernas a pressão aumenta, sinto o volume dentro de mim. Rodamos mais alguns momentos e sinto vibrar dentro de mim, uma vibração intensa, me seguro no banco, o instinto pelo susto é descruzar as pernas, mas a voz de meu Dono é imediata.
_ Nem ouse pensar e descruzar as pernas.
Me reteso no banco a vibração aumenta, gemo, fecho os olhos, me concentro em resistir ao orgasmo que deseja vir. Então a sensação da vibração cessa, relaxo mais alguns minutos e tudo se repete. Cessa, recomeça, um jogo de desespero nunca sei quando recomeçará tento manter o controle, algo impossível.
Chegamos então, e Dono me diz.
_ Retire o vibrador e guarde.
Enquanto abro as pernas e tiro, meu Dono já está abrindo a porta do carro, saio abrindo o máximo possível minha coxas, quero mostrar a ele o que fez comigo, como estou escorrendo, saio e olho em seus olhos, o sorriso de satisfação dele está presente, me beija e me diz:
_ Nosso final de semana de jogos se inicia.
No mesmo instante ele prende a guia na coleira, esqueci de contar que ao entrar no carro ele me mandou colocar a coleira de aço com fundo azul, me puxando pela coleira sigo atrás dele, até a porta de uma casa cercada por um belo jardim. Ao chegarmos bem perto a porta é aberta por uma mulher de vinte e poucos anos, usando uma coleira de couro com uma grande argola cromada ela veste um corpete preto seios nus e calcinha também preta, olho admirada e assustada, ela simplesmente se afasta dando-nos passagem.
Entramos, uma casa comum, paramos no hall de entrada, a porta é fechada e a submissa, claro vestida assim só pode ser, que abriu a porta nos aponta o caminho, Dono segue à frente me conduzindo pela coleira, vou com o coração aos pulos. Numa sala contígua três homens sentados em poltronas conversam, ao perceberem nossa presença se levantam e cumprimentam meu Dono, em cada lado das poltronas, que utilizavam, uma mulher ajoelhada, a que nos abriu a porta também se ajoelha ao lado de outra poltrona. Um dos homens aponta uma quarta poltrona meu Dono se dirige para ela e todos se sentam, num mover da guia sei que devo me ajoelhar ao lado da poltrona.
Percebo que as três me olham disfarçadamente, são todas bem mais novas que eu, o nervosismo toma conta de mim, sou submissa e sou mulher, sei como é uma mulher estar na presença de outra, muito mais nova, ainda com a pele sedosa. Os outros três homens todos parecem ter a mesma faixa etária de meu Dono. Estamos as quatro uma analisando a outra, tentando disfarçar quando o Sr. F, que parece ser o Dono da casa, pois ajoelhada ao seu lado está a submissa que nos abriu a porta a manda nos mostrar onde é a cozinha e diz que cada uma pode ir buscar o que seus Donos preferirem, como que algo combinado os outros três Dominadores soltam as guias das coleiras de suas submissas, as outras duas se levantam rapidamente, ajoelhada olho meu Dono e ele entre dentes.
_ Vá.
Levanto e sigo as três que já saíram da sala, pela primeira vez nos falamos, cumprimentos cordiais, sou L posse do Senhor F, temos as bebidas que seus Donos preferem, então devemos servi-los, cada uma pega o que seu Dono gosta, vejo um copo para uísque, sirvo meio copo, sem gelo da forma como Dono gosta, L pega uma bandeja com alguns canapés e todas voltamos para a sala, deixo-as irem na frente, quero aprender os ritos, não quero constranger meu Dono, como já fiz ao demorar a levantar. Todas retomam seus lugares logo após entregarem as bebidas de seus Donos.
Os quatro conversam e fica acertado que após o jantar teriam um jogo de pôquer, Senhor F. fala com L. para nos acompanhar até os carros de nossos Donos para que peguemos as bagagens e levemos aos respectivos quartos, percebo que os homens esperam nos afastarmos para começarem a conversar, o que estarão planejando?
 

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