Completamente ensandecida, querendo esse gozo separo meus lábios
vaginais, pincelo os dedos ensaboados, fecho os olhos, ninguém vai saber dessa
desobediência, me sinto completamente encharcada, mas eu saberei que
desobedeci, e isso será o pior, uma ordem de meu Dono sempre será seguida, me
levanto acabo meu banho, me seco a maciez da tolha acariciando meu corpo, visto
o roupão, tenho roupa para passar, vou ocupar meu tempo.
Hora do almoço, salada,
peito de frango e legumes, me sento para assistir televisão, passar o tempo, a
caixa ao meu lado, a curiosidade me corrói inteira, a hora não passa, sinto
calor, sinto frio a ansiedade toma conta de mim. Mão pousada sobre a caixa
doida para abrir. Deito cochilo um pouco, 18 horas ansiedade a mil, coração
disparado, banho, preciso de um banho.
Trinta minutos de
chuveiro, a água correndo por meu corpo me acalma, sento para secar o cabelo,
faço a maquiagem, cuidadosa, assim o tempo passa, coloco o perfume, calço as
sandálias prata, pronta, nua caminho pela casa, 19:59 coração saindo pela boca,
caixa no colo, abro o laço azul, tiro a tampa embrulhado em papel de seda um
fino vestido creme, simples de alças, decote acentuado nas costas, visto o
vestido sobre a pele nua, meus bicos eriçados marcam o tecido. Olho com cuidado
a caixa, uma outra está por baixo, abro uma coleira toda cromada, da largura do
meu dedo, um fecho de encaixe e uma argola.
De frente para o
espelho a coloco, salta aos olhos, gosto do que vejo. Quase a hora marcada pelo
Dono, não quero me atrasar, sei o tempo exato para chegar lá, dobro a esquina
no mesmo instante em que vejo o carro de meu Dono, porta aberta, entro no carro
cuidadosamente, não quero estar com meu vestido amassado. Um beijo de meu Dono,
uma mordida em meu lábio inferior acende a fogueira dentro de mim, sua mão
acaricia minha coxa deslizando a maciez do vestido nela.
O ar condicionado do
carro está mais frio do que o normal e virado para mim, o frio mantém meus
bicos marcando o tecido. Percebo que Dono me aprecia com o canto do olho; em
pouco tempo chegamos a uma casa, o portão aberto, nosso carro entra direto,
portão se fecha. Sentada espero o comando de meu Dono, ele abre a porta, me
estende a mão para que eu saia mas ele não se afasta para me dar passagem, meu
corpo cola no dele, sua mão envolve minha cintura e sua boca busca a minha, um
beijo longo, molhado, sinto seu membro contra minha coxa, busco me esfregar
nele, então meus olhos são cobertos por uma venda.
Sou conduzida por meu Dono, passos cambaleantes, o piso irregular
dificulta andar de salto, ainda mais sem o sentido da visão, mas ando
procurando estar o mais esbelta possível, confio nele e não quero decepcioná-lo
nunca.
Ouço uma porta se abrir, não sei onde estou apenas a escuridão me
envolve, percebo que o ambiente é climatizado, o frio mantendo meus bicos
eriçados.
Dono me posiciona em determinado local. Tento identificar algum som à
volta, silêncio absoluto, onde estou? O que me espera? Respiração acelerada,
pele arrepiada, meu estomago dá voltas, lembro da ordem de refeições frugais.
Então ouço a voz de meu Dono.
- Boa noite a todos e todas, quero lhe apresentar W que hoje...
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