segunda-feira, 18 de abril de 2016

O Leilão (Parte III )

- Essa é W, minha posse,  que hoje acorda de um sonho. Então, essa noite, teremos um leilão...
         Enquanto meu Dono fala suas palavras ecoam forte em minha mente, ... acordo de um sonho... leilão..., Dono quer se desfazer de mim? Sim vivo um sonho sendo dele.
         -... de W, mas não um leilão tradicional...
         Enquanto fala, sinto Dono  por trás, suas mãos em meus ombros, sinto seu calor, seus dedos acariciam meus ombros tocam minha nuca, me entrego a esse prazer, mesmo vendada fecho os olhos, quero que suas carícias nunca acabem.
         Então Dono num gesto rápido faz com que as alças do vestido desçam por meus ombros, o vestido desliza pelo meu corpo caindo, está agora no chão ao redor de meus pés, estou completamente nua, ouço vozes, comentários inaudíveis, sussurros, identifico vozes masculinas e femininas, em seguida Dono retira minha venda, a luz que é proveniente de tochas nas paredes e velas ferem meus olhos que estavam na escuridão...
Pisco enquanto procuro ver tudo ao meu redor, logo ao meu lado duas grossas correntes pendem do teto, mais à direita uma chaise long, à esquerda algo parecido com um cavalo, destes de ginástica olímpica, nas paredes grandes argolas, e uma série de chicotes, chibatas, palmatórias e outros acessórios que não consigo identificar de imediato, ao meu redor um grupo de umas trinta pessoas, homens mulheres, algumas com seus submissos e submissas ajoelhados, encoleirados e seguros pelas guias.
         -... mas sim um onde a posse não será transferida, será apenas um leilão de utilização...
         Coração disparado, arrepiada, gelada, Dono me quer, continuarei sua, a palavra sonho pisca em minha mente, acordar do sonho não será deixar de viver o sonho com ele e sim acordar dos sonhos que tenho com 4 outros.
         -... e como todos já o sabem pois, em anexo, ao convite que cada um dos Senhores e Senhoras receberam, seguiu um conjunto de regras sobre esse leilão...
         Meus pensamentos rolam na velocidade da água de um rio que despenca de uma cachoeira, perguntas, mil perguntas que não sei responder, há quanto tempo Dono estaria planejando isso? Quem são essas pessoas? Que tipo de regras? Como será esse leilão? Ao que terei que me submeter? Conseguirei? Dono me quer com outros? Suportarei? Tremo como vara verde, não, não é do frio da masmorra, sim, me vem essa palavra e agora identifico o local como uma masmorra.
         - ... mas para o caso de alguém não houver lido, ou para deixar claro, partes de W serão leiloadas, por sorteio serão escolhidas partes de seu corpo, lances serão dados, os que oferecerem os maiores lances terão direito a usar a parte conquistada, pelo tempo determinado, a utilização será feita também segundo um sorteio a ser realizado logo após o leilão e imediatamente a utilização será iniciada. Estamos todos de acordo?
         Um sim uníssono ecoa pela masmorra, agora entendo as pretensões de meu Dono de canto de olho demonstro meus medos, meu desespero, então ele aproxima sua boca de meu ouvido e diz:
- Estarei sempre ao seu lado, todos os seus limites serão respeitados.
Beija meu pescoço ao mesmo tempo que prende uma guia em minha coleira, ainda com suas palavras bombardeando minha cabeça, sou puxada e Dono me faz desfilar perante todas, tento manter minha postura, evito fitar alguém, busco um ponto qualquer e meus olhos se fixam nele, sensações de medo do que poderá vir, sensações de prazer um misto indescritível. Sim, estou tendo prazer em estar sendo conduzida pelo Dono na frente de todos, e sinto que esse prazer vem do orgulho do Dono em expor sua posse, ainda mais que não sou novinha, mas uma mulher madura já marcada pela vida. Então percebo que alguém tenta se aproximar e como um raio Dono se interpõe entre uma mulher e eu, ela recua.
Já estou novamente posicionada no mesmo local que estava no início, no centro da masmorra, sinto um chicotinho de montaria bater nas partes internas de minhas coxas, Dono querendo que abra as pernas, entendi que ele não mais falará comigo e demonstrará o que deseja por gestos e uso do chicote, sorrio, mostrarei a todos o quanto sou adestrada e entendo todos os gestos de meu Dono. Pernas abertas, ouço comentários, o barulho de taças sendo servidas, então Dono me faz girar lentamente, mas não sou quem se movimenta e sim o chão aos meus pés, estou sobre algo que se movimenta sozinho, me sinto como numa vitrine, virando para ser completamente vista por todos, Dono caminha ao meu lado acompanhando minha rotação e então começa a puxar a guia da coleira para baixo me obrigando a ir abaixado, de pernas abertas minha xota e cu começam a ficar totalmente expostos, meus seios pendem, sinto vergonha pela posição humilhante, e ainda mais por saber que todos perceberão o quanto estou molhada, os lábios da xota entreabertos demonstram toda a minha excitação.
Retornamos à posição original após dois giros completos onde todos puderam ver o que quisessem, Dono me faz ficar novamente ereta.
- Como todos puderam apreciar W é uma peça linda, preparados para apresentarem seus lances?
Vejo Dono colocar sua mão num saco de veludo negro.
_ Boca de W, lances abertos...
 




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