segunda-feira, 25 de abril de 2016

O Leilão (Parte V)

- Coxas de W, o vencedor assim que as tocar terá 30 minutos.
Logo que Dono falou saiu do meio de todos, um Senhor simpático, óculos redondos um tanto calvo, andar displicente, trazendo em suas mãos uma pequena mochila, sempre olhando para minhas coxas, como que se avaliando o ponto preciso, deu uma volta ao meu redor, o silêncio tomou conta do local, minha respiração ofegante, pernas entreabertas, ainda sentindo as palmadas em meus seios que agora estavam bastante vermelhos no esquerdo logo acima do bico a marca forte dos dedos, vou ficar roxa. Então o Senhor pega uma banqueta e uma mesinha coloca ao meu lado, o tempo passa ele ainda não me tocou, metodicamente ele abre a mochila, retira um frasco de dentro, depois algumas cordas cuidadosamente enroladas e um outro saco com algo dentro que não consigo distinguir.
Angustiada me mantenho de pé imóvel aguardando o que me espera, cordas, ele deve gostar de bondage, o que tem no frasco, os pensamentos voam, o corpo percebe, a sensação do que está por vir, do desconhecido me estimula de uma forma indescritível. Então ele senta na banqueta exatamente de frente para mim, seu rosto na altura de minha xota, que pulsa desesperadamente, quando quero disfarçar minha excitação ela é minha inimiga número um, se abre sem precisar ser tocada e começa a brilhar com meus sucos que logo escorrerão pelas coxas, seu rosto diretamente para ela me causa algum incomodo, ele pega o frasco, abre coloca um pouco em suas mãos esfrega uma na outra, e então com as duas mãos toca exatamente, pela parte interna de minhas coxas, do meio delas para cima e força para que eu as separe mais, obedeço mas ele ainda pressiona mais abro mais ainda, tremo olho para a parede busco um ponto nela, me fixo nele, então suas mãos começam a deslizar por minhas coxas, esfregando por toda parte com exceção de dois locais na parte da frente das coxas. Em determinado momento suas mãos, por dentro de minhas coxas, chegam bem na dobra dela com minha xota, quase tocando meus lábios, com a proximidade de seus dedos minha “inimiga” se assanha mais ainda, minha sensação é de que seus dedos vão me invadir, isso me angustia ao mesmo tempo que minha xota deseja ser invadida. Meu Dono ao lado pigarreia e ele afasta seus dedos, sorrio, meu Dono sempre no controle de tudo.
Ele começa a envolver minhas coxas com a cordas, aperta, puxa, em algumas partes da cordas nós comprimem de uma forma mais intensa postos de minhas coxas, uma sensação diferente percorre meu corpo, uma nova experiência para minha pele, sinto a pressão, tenho quase já as coxas presas então sinto que com os dedos ele desenha algo na parte onde não havia passado o óleo, intrigada tento me concentrar para tentar adivinhar, agora repete na outra coxa, e então o ouço dizer ao meu Dono.
- Por favor faça-a sentar sobre os calcanhares.
Dono num movimento de minha coleira me faz abaixar até sentar nos calcanhares, a pressão é muito mais intensa, sinto latejar os nós comprimem certas terminações, viajo nas sensações para em seguida lembrar que ao ficar nessa posição de pernas abertas como  eu estava minha buceta está completamente aberta, e penso, essa safada está feliz em estar assim, exposta para todos, quantos devem estar desejando poder se aproveitar dela. Meu tesão aumenta, então percebo que duas grossas velas estão acessas na mesinha, ele as pega, uma em cada mão e olhando fixamente para meus olhos de uma vez derrama toda a cera derretida sobre minhas coxas, gemo alto fecho um pouco as pernas, Dono puxa a guia volto a abri-las, já não sinto tanto o calor da cera, então o Senhor começa a passar as mãos sobre a cera e placas vão se soltando, mãos ágeis em pouco tempo retiram toda a cera, e vejo que sobra apenas onde ele havia desenhado algo com os dedos. Vejo que são suas iniciais, olho para Dono, percebo que seu cenho está franzido, percebo que Dono não gostou, mas nada diz, então me passa em relance pela cabeça, enquanto sou obrigada a ficar de pé, e o Senhor começa a desamarrar minhas coxas, Dono viu as inicias de outro em minha pele, marcadas com cera, logo saem, mas sim acho que sim, Dono ficou com ciúmes, me regozijo desse pensamento, e tenho um orgasmo, gozo quietinha não quero que percebam.
- Tempo.
Abro os olhos sorrio para meu Dono, rosto fechado, pega o saco e.
- Bunda de W, O vencedor assim que a tocar terá 30 minutos.
      Um homem grande, se aproxima de meu Dono, conversa com ele, não ouço o que diz, meu Dono apenas faz um sinal com a cabeça, vejo ele apontar para o X na parede e depois para o cavalo que fica ao lado. Dono me puxa pela coleira as pessoas abrem caminho, sou levada por meu Dono até o X, então meus pulsos e tornozelos são presos, meus seios contra a parede, sinto as coxas ainda com a pressão dos nós apesar de não estarem mais lá, lembro do meu gozo por conta do que acho ser ciúmes de meu Dono e então sou desperta desse sonho por ssssslllllllaaaaaaapppppppppppppppp, uma forte chicotada atinge minha bunda, gemo, não esperava, não estava preparada, reteso todos os meu músculos, dedos percorrem as marcas deixadas, de canto de olho percebo um chicote de várias tiras na mão do mau algoz. Conto o tempo de espera da nova chicotada, parece que ele espera ver como minha pele reage à primeira, então ssssllllllllllaaaaaaappppppppppp, solto um grunhido que é logo cortado por outro ssssllllllllllaaaaaaapppppppppppp. Conto mentalmente, três, quanto tempo passou? Me apavoro, quantas chicotadas receberei em 30 minutos? Não aguentarei, minha palavra de salvação me vem à cabeça, as mãos fortes do homem tocam minhas nádegas marcadas, aperta abre, gemo ao mesmo tempo que mais endorfinas são disparadas em minha corrente sanguínea, bicos enrijecem meu corpo treme, ele percebe a reação e mais quatro chicotadas são sentidas, começo a suar intensamente, seguro firme as correntes que me prendem, mordo meu lábio, engulo a palavra de salvação, são sete fortes chicotadas, bunda arde, coxas tremem, xota baba. Novamente suas mão tocam minha bunda marcada, ouço ele dizer.
           - Lindas.
          Fala de minhas nádegas ou das marcas? Então meus pulsos começam a serem soltos, bem como os tornozelos, acabou? Estava tão longe que não ouvi Dono dizer tempo. Não, ele não disse sou sim levada para o cavalo, debruçada sobre ele, tornozelos novamente amarrados aos pés do cavalo, forçada a debruçar, bunda empinada 
aberta xota e cu expostos a todos, bunda marcada, humilhada deixo duas lágrimas rolarem até sentir um silvo e a dor causada pelo impacto da cane em minha bunda, já não gemo, grito, xingo internamente, me esfrego, minhas mãos tem o impulso de irem para minha bunda, proteger, mas estão amarradas, os dedos dele percorrem todo o trajeto da marca deixada, já não sei mais o que sinto, frio e calor ao mesmo tempo, dor e prazer, ódio e desejo, sentimentos opostos juntos imbricados, novo silvo, novo grito, solto o corpo sobre o cavalo, Dono ao meu lado, mais um e logo em seguida outro, Dono olha o relógio, mãos voltam a me tocar, minhas coxas tremem descontroladamente, minha bunda queima outro silvo e mais outro fecho os olhos, me sinto flutuar. Volto a mim com a voz de meu Dono.

              - Tempo.

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